Dúvida
O acompanhamento dos eventos do Pan do Rio me deixou com algumas dúvidas cruciais sobre o comportamento humano.
A principal delas é: será que o comportamento pouco cortês da torcida brasileira durante muitas provas é comum a todos os países que sediam eventos deste tipo ou se trata de uma exclusividade brazuca?
Sim, por que uma coisa é torcer pelo seu time e até xingar o time adversário durante o calor de uma partida de futebol e outra bem diferente é atrapalhar a concentração de um atleta estrangeiro durante uma prova de atletismo ou vaiar uma boa apresentação de um atleta norte-americano simplesmente por ele ter tido o "azar" de nascer no limbo moral que existe entre o Canadá e o México.
Também não gosto de yankees, mas ter educação é bom e o COI gosta.
Não gostei da reação do público e estou resistindo a duas tentações.
A mais simples delas é achar que "carioca é revoltado assim mesmo" e que o resto do país não faria isso. Doce ilusão!
E a mais complicada é ter que concordar com um amigo da empresa que diz que o grande mal do nosso país é o povo, vagabundo, ladrão e mal educado por natureza.
Não gosto dessa generalização, mas as vaias fora de hora e a "síndrome de Mutley" me tentam a pensar o contrário.
E também não gosto de uma campeã de modalidade agradecer por não ser vaiada. Pega mal.
O que pensar da capacidade do nosso país de receber (bem) os visitantes estrangeiros?
Como apoiar racionalmente a realização de uma Copa do Mundo se até os voluntários da Vila Panamericana só entraram nessa para vender os uniformes ou roubar os atletas?
Será que eles só importam quando deixam dólares e são passados para trás?
Será exagero meu ter tantas dúvidas?
Quem souber as respostas, que as diga, por favor.
A principal delas é: será que o comportamento pouco cortês da torcida brasileira durante muitas provas é comum a todos os países que sediam eventos deste tipo ou se trata de uma exclusividade brazuca?
Sim, por que uma coisa é torcer pelo seu time e até xingar o time adversário durante o calor de uma partida de futebol e outra bem diferente é atrapalhar a concentração de um atleta estrangeiro durante uma prova de atletismo ou vaiar uma boa apresentação de um atleta norte-americano simplesmente por ele ter tido o "azar" de nascer no limbo moral que existe entre o Canadá e o México.
Também não gosto de yankees, mas ter educação é bom e o COI gosta.
Não gostei da reação do público e estou resistindo a duas tentações.
A mais simples delas é achar que "carioca é revoltado assim mesmo" e que o resto do país não faria isso. Doce ilusão!
E a mais complicada é ter que concordar com um amigo da empresa que diz que o grande mal do nosso país é o povo, vagabundo, ladrão e mal educado por natureza.
Não gosto dessa generalização, mas as vaias fora de hora e a "síndrome de Mutley" me tentam a pensar o contrário.
E também não gosto de uma campeã de modalidade agradecer por não ser vaiada. Pega mal.
O que pensar da capacidade do nosso país de receber (bem) os visitantes estrangeiros?
Como apoiar racionalmente a realização de uma Copa do Mundo se até os voluntários da Vila Panamericana só entraram nessa para vender os uniformes ou roubar os atletas?
Será que eles só importam quando deixam dólares e são passados para trás?
Será exagero meu ter tantas dúvidas?
Quem souber as respostas, que as diga, por favor.
Marcadores: Educação, Honestidade
1 Comments:
Amigo;
Achei rídicula a atitude das vaias naquela situação, fiquei envergonhado !
Chiadeira e barulho deveriam ser feitos nas "urnas", mas não ouvi nada na última eleição, então não posso concordar com essa atitude.
Não deve-se colocar a culpa toda nos cariocas, pois tinha gente de todo canto lá, então, sejamos dignos de vestir a "carapuça" e tomar aquela atitude como feitas por "brasileiros", e já provando que o Brasil não tem tanta competência assim para organizar eventos desse porte. De que adianta construir belos estádios e afins, se pra coisa funcionar é igualmente importante o material "humano" pra que a engrenagem funcione.
O brasileiro tem que mudar sua mentalidade, rever seus princípios se quiser, quem sabe um dia, ter o prazer de ter uma Olímpíada e/ou Copa do Mundo aqui.
Abraço.
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