Bobão
Recebi este texto por e-mail e o achei muito apropriado para os nossos tempos.
Não posso atestar a veracidade do relato, mas mesmo como obra de ficção (e difamação), me parece um exercício de reflexão bastante interessante: o voto em plenário deve ou não deve ser secreto?
É mais uma ação da campanha de higienização do Brasil.
"FATO QUE EU PRESENCIEI NO DIA 30/04/2006
Estava almoçando com meu pai, por volta das 14:00 hs no restaurante Famiglia Mancini, aqui em São Paulo, quando constatei a presença, em uma mesa próxima, do parlamentar do PT Professor Luizinho - aquele que "só pegou vinte mil do valerioduto" e por isso foi absolvido.
Estava o dito sujeito acompanhado de mais dois homens e três mulheres, bem mais jovens que eles, todos almoçando regados a vinho de muitíssimo boa qualidade, em meio a piadinhas e comentários impróprios entre os homens e as mulheres da mesa.
Próximo à mesa deles estava um senhor com sua família, de umas 6 ou 7 pessoas. Este senhor estava comemorando o seu aniversário junto ao que - acredito eu - eram seus filhos e respectivas companheiras. Foi pedido ao pianista que anima o local que tocasse "Parabéns a Você" e, tão logo o pedido foi atendido, o parlamentar começou a reclamar visto que encontrava-se ao celular e aparentemente não conseguia ouvir o que seu interlocutor falava.
Muito embora a comemoração tenha ido até o fim, percebi que as pessoas na mesa do aniversariante ficaram um pouco incomodadas com os reclamos, de forma que, após pagarem a conta e se retirarem, um dos rapazes falou bem alto "esse é o tipo de gente que governa o nosso país". Só isso. Virou-se e saiu com os demais.
Meu pai e eu já havíamos pago a conta também, e acabamos por sair juntos. O que presenciamos na porta do restaurante só pode ser adjetivado de "grotesco". O tal Professor Luizinho, junto com seus outros dois acompanhantes - numa lição de democracia petista - saíram atrás do sujeito que havia ousado lhes repudiar a atitude deselegante, e passaram a proferir ofensas de baixo calão na porta do restaurante, na presença de mulheres e crianças.
Como o sujeito já se encontrava dentro de seu carro - uma Ford Ecosport preta - ele baixou um pouco o vidro e, respondendo às provocações do parlamentar e seus acompanhantes, que lhe incitavam a sair do carro para resolver a pendenga no braço, falou "ao invés de eu sair, entrem aqui vocês e a gente vai à imprensa relatar isso tudo".
Ao ouvir isso, um dos asseclas do tal parlamentar passou a desferir chutes violentos na porta do veículo do cidadão e mandá-lo descer - tudo com o incentivo e participação do professor Luizinho. Só pararam diante dos apelos de uma senhora que ali estava também e pediu para que parassem com aquela confusão.
O "grand finalle" veio com a frase proferida pelo Professor Luizinho enquanto o veículo se afastava: "Seu bobão. A minha conta quem pagou foi você. Seu bobão". Confesso que só não achei que estava ouvindo demais porque estava a menos de um metro do sujeito.
Esse ato de prepotência e violência descabida precisa ser informado à sociedade. Esse tipo de indivíduo pode ter sido absolvido por seus pares - talvez porque tenham o rabo preso, ou talvez por simples despreparo político - mas esse tipo de atitude tem que ser divulgada de forma ampla para que o povo possa ter o poder de bani-lo para sempre da vida pública do país. Estou enojado e confesso que quase parti também para as vias de fato com esse indivíduo pois, ao chamar de "bobão" um cidadão que só fez a "bobagem" de expressar a sua opinião, chamou a mim também pela mesma alcunha, já que eu também pago impostos e fui responsável também - segundo o raciocínio do "professor Luizinho" - pelo pagamento de sua conta no restaurante.
Meu Deus. Só fico pensando se ninguém nesse país vai tomar uma atitude para tirar essa quadrilha do poder.
Catherine
(nome preservado pelo risco de perseguição à família, que costuma frequentar o restaurante)"
Não posso atestar a veracidade do relato, mas mesmo como obra de ficção (e difamação), me parece um exercício de reflexão bastante interessante: o voto em plenário deve ou não deve ser secreto?
É mais uma ação da campanha de higienização do Brasil.
"FATO QUE EU PRESENCIEI NO DIA 30/04/2006
Estava almoçando com meu pai, por volta das 14:00 hs no restaurante Famiglia Mancini, aqui em São Paulo, quando constatei a presença, em uma mesa próxima, do parlamentar do PT Professor Luizinho - aquele que "só pegou vinte mil do valerioduto" e por isso foi absolvido.
Estava o dito sujeito acompanhado de mais dois homens e três mulheres, bem mais jovens que eles, todos almoçando regados a vinho de muitíssimo boa qualidade, em meio a piadinhas e comentários impróprios entre os homens e as mulheres da mesa.
Próximo à mesa deles estava um senhor com sua família, de umas 6 ou 7 pessoas. Este senhor estava comemorando o seu aniversário junto ao que - acredito eu - eram seus filhos e respectivas companheiras. Foi pedido ao pianista que anima o local que tocasse "Parabéns a Você" e, tão logo o pedido foi atendido, o parlamentar começou a reclamar visto que encontrava-se ao celular e aparentemente não conseguia ouvir o que seu interlocutor falava.
Muito embora a comemoração tenha ido até o fim, percebi que as pessoas na mesa do aniversariante ficaram um pouco incomodadas com os reclamos, de forma que, após pagarem a conta e se retirarem, um dos rapazes falou bem alto "esse é o tipo de gente que governa o nosso país". Só isso. Virou-se e saiu com os demais.
Meu pai e eu já havíamos pago a conta também, e acabamos por sair juntos. O que presenciamos na porta do restaurante só pode ser adjetivado de "grotesco". O tal Professor Luizinho, junto com seus outros dois acompanhantes - numa lição de democracia petista - saíram atrás do sujeito que havia ousado lhes repudiar a atitude deselegante, e passaram a proferir ofensas de baixo calão na porta do restaurante, na presença de mulheres e crianças.
Como o sujeito já se encontrava dentro de seu carro - uma Ford Ecosport preta - ele baixou um pouco o vidro e, respondendo às provocações do parlamentar e seus acompanhantes, que lhe incitavam a sair do carro para resolver a pendenga no braço, falou "ao invés de eu sair, entrem aqui vocês e a gente vai à imprensa relatar isso tudo".
Ao ouvir isso, um dos asseclas do tal parlamentar passou a desferir chutes violentos na porta do veículo do cidadão e mandá-lo descer - tudo com o incentivo e participação do professor Luizinho. Só pararam diante dos apelos de uma senhora que ali estava também e pediu para que parassem com aquela confusão.
O "grand finalle" veio com a frase proferida pelo Professor Luizinho enquanto o veículo se afastava: "Seu bobão. A minha conta quem pagou foi você. Seu bobão". Confesso que só não achei que estava ouvindo demais porque estava a menos de um metro do sujeito.
Esse ato de prepotência e violência descabida precisa ser informado à sociedade. Esse tipo de indivíduo pode ter sido absolvido por seus pares - talvez porque tenham o rabo preso, ou talvez por simples despreparo político - mas esse tipo de atitude tem que ser divulgada de forma ampla para que o povo possa ter o poder de bani-lo para sempre da vida pública do país. Estou enojado e confesso que quase parti também para as vias de fato com esse indivíduo pois, ao chamar de "bobão" um cidadão que só fez a "bobagem" de expressar a sua opinião, chamou a mim também pela mesma alcunha, já que eu também pago impostos e fui responsável também - segundo o raciocínio do "professor Luizinho" - pelo pagamento de sua conta no restaurante.
Meu Deus. Só fico pensando se ninguém nesse país vai tomar uma atitude para tirar essa quadrilha do poder.
Catherine
(nome preservado pelo risco de perseguição à família, que costuma frequentar o restaurante)"
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home